6/30/2007

Trecho do livro FRANKESTEIN, de Mary Shelley





"Foi uma tarde noite de novembro que eu comtemplava a realização de minha obra. Com uma ansiedade que quase tocava as raias da agonia, tomei os instrumentos que estavam à minha volta, a fim de que eu pudesse infundir uma centelha de vida na coisa inerte que jazia aos meus pés. Era quase uma hora da madrugada; a chuva batia tristemente nas janelas; e minha vela estava quase consumida quando, ao lusco-fusco da luz bruxeleante prestes a extinguir-se, vi abrir-se o baço olho amarelo da criatura. ela respirava com dificuldade, e um movimento convulsivo agitava os menbros. Como posso descrever minhas emoções ante aquela catástofre, como posso reescrever aquela ruína que eu, com esforço infinito e zelo, havia tentado formar? Seus membros eram bem proporcionados, e eu havia escolhidos e trabalhados seus feições para que fossem belas.Bela!Meu Deus! Sua pele amarela mal cobria o relevo dos músculos e das artérias que jaziam por baixo; seus cabelos eram corridos e de um negor lustroso; seus dentes, alvos como pérolas. Todas essas exuberâncias, porém, não formavam senão um contraste horrível com seus olhos desmaiados, quase da mesma cor cinzenta das órbitas onde se cravavam, e com a pele encarquilhada e os lábios negros e retos.Os diferentes fatos da vida não são tão variáveis quanto os sentimentos humanos."


Estou lendo.. é uito bom... o chato é ki da vontade de anotar ada fala, mas vai ficando interessante e da pena de para.. mas quando der.. eu sempre escrevo

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