7/08/2007

so para salvar.. é uma poesia.. mas qd colei aki.. ficou em forma de poema..
VERSOS INSCRITOS NUMA TAÇA FEITA DE UM CRÂNIONão, não te assustes: não fugiu o meu espíritoVê em mim um crânio, o único que existeDo qual, muito ao contrário de uma fronte viva,Tudo aquilo que flui jamais é triste.Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;Que renuncie e terra aos ossos meusEnche! Não podes injuriar-me; tem o vermeLábios mais repugnantes do que os teus.Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,Para ajudar os outros brilhe agora e;Substituto haverá mais nobre que o vinhoSe o nosso cérebro já se perdeu?Bebe enquanto puderes; quando tu e os teusJá tiverdes partido, uma outra gentePossa te redimir da terra que abraçar-te,E festeje com o morto e a própria rima tente.E por que não? Se as fontes geram tal tristezaAtravés da existência-curta dia-,Redimidas dos vermes e da argilaAo menos possam ter alguma serventia. BYRON

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