5/27/2008

como começar não sei, mas tive a impressão de conhecer aquele ambiente.
em certos momentos, perdia a noção do mundo, e vi uma mulher morena de cabelos extremamente longos e negro dançando com um homem que parecia ser seu esposo, ele a amava, não se da parte dela.
Em certo instante, não sei se isso causou o que vou-lhes contar a frente, mas vi um vestido branco de noiva em uma mala roxa de veludo, esse acabara de ser destruído por um liquido amarelo, parecia ser urina. Ela ficou muito nervosa. A criança chorou dizendo que não fui ela.
Chovia.
o céu escureceu, a esposa e seu amado se entreolharam e fizeram o que mais faziam de melhor, dançavam. De tão envolvente a casa que até então permanecera calada, emanou de seus fundos um fogo escultural.
A mulher acometida por lembranças prendeu por entre o corredor seu amante nas chamas, ele, sem desespero em suas expressões, perguntou se era isso mesmo que ela queira. Ela chorou dizendo que sim.
Ela o ama! isso não é uma afirmação é sim uma duvida.
Ele foi se tornando pó e toda sua existência foi apagada da face da terra. Ela chorou, não se de desespero, ou de felicidade, ou de arrependimento, não sei que tipo de sentimento passa pela cabeça de alguém que cometeu aquilo; não sei se foi um crime, se ela teve suas razões.
A casa a engoliu, e todos aqueles quartos do corredor se abriu de fogo, gritou pelo seu inexistente e por si mesma.
Quando me recobrei, deparei com um senhor cuidando de várias criança, meu filho me acompanhava.
Não sei se foi eu.
A casa ainda tinha as marcas do fogo, talvez houvesse em algum dos quartos uma marca do corpo.
as crianças brincavam muito. Fazia um sol tremendo e a vizinhança se espreitava colocando suas roupas nos varais.
o senhor pediu para que eu não olhasse, eles estavam desconfiados de que eu pudesse levar uma das crianças.
umas das meninas, morena clara de cabelos louros e cacheados a pentear veio correndo pelo corredor, tropeço em algum lugar, rolou e veio parar perto de mim, no portão.
gritei, pedindo socorro, não sei que intuição perpassou por minha cabeça, mas pedi a meu filho que fizesse respiração boca a boa.
uma das crianças mais velhas veio e, direção a menina que parecia ter uns 4 anos, fez o que eu tinha pedido. caminhei pela rua, pedindo socorro, mas parecia que ninguém entendia o que eu dizia.
cheguei ao asfalto, começou a chover.
voltei a casa.
a menina estava brincado novamente.

2 comentários:

Anônimo disse...

diferente e esquisito

Anônimo disse...

Olá!
Nossa que lindo! fiquei fascinada pelo seu Blog...São de características diferentes.
Sou desenhista (não proficional) mais em minhas obras,costumo usar sonhos e figuras sombrias (vampiros,demônios...) e que muitas vezes são criticadas!Me apaixonei pelo seu blog,pois encontro nele inspirações.
Olha,espero que você produza muito sucesso na sua vida!
E mesmo não te conhecendo,queria dizer (se você já não é)para escrever livros!
Com certeza eu seria sua fã!
Parabéns pelo Blog^^
Lindíssimo.

Ass Gisele Detimermani =]